Você com certeza já se deparou com algum site malicioso, mas não tinha a certeza que estava em área perigosa. Para facilitar esse processo o Google liberou uma extensão para o navegador Chrome que facilita a denúncia de páginas maliciosas ao sistema "Safe Browsing", que analisa todas as páginas visitadas para bloquear sites potencialmente prejudiciais. O Safe Browsing é utilizado também pelo Safari e pelo Firefox, então quem utiliza esses navegadores também poderá ser beneficiado pela melhora das denúncias ao Safe Browsing.

Outra novidade do Chrome é um alerta exibido quando o endereço de uma página for muito semelhante a outra página conhecida. O objetivo é impedir fraudes ligadas a erros de digitação ou semelhança visual, como google (erro ao digitar "L") ou "go0gle" (semelhança entre letra O e o zero). A função vale para todos os usuários a partir da versão 75 do Chrome.

Já a extensão "Suspicious Site Reporter" deve ser instalada apenas por usuários avançados que desejam contribuir com a segurança na internet. Os alertas que a ferramenta emite são bastante amplos e muitos sites legítimos podem gerar pequenos avisos na ferramenta. É preciso entender corretamente as informações apresentadas antes de prosseguir com uma denúncia. No momento, a extensão está disponível apenas em inglês.

Captura de tela

Sempre foi possível realizar essas denúncias. A extensão, além de facilitar o processo, dá a opção para que o denunciante envie uma captura de tela ("print") da página junto da do histórico de endereços que o levaram à página denunciada.

Certos sites fraudulentos adotam mecanismos para enganar os especialistas e sistemas que procuram conteúdo prejudicial. Eles tentam fazer com que apenas as verdadeiras vítimas vejam a página maliciosa completa. Quando um sistema de análise ou especialista analisa a denúncia, a página percebe que não se trata de uma vítima e não transmite nenhum código malicioso. Com isso, o criminoso pode evitar que seu site entre na lista de bloqueio.

A captura de tela vai permitir que os especialistas sempre possam ver exatamente o mesmo conteúdo visto pelo denunciante, enquanto a sequência de redirecionamentos que levou até a página maliciosa deve permitir investigar anúncios fraudulentos e identificar sites hackeados. O Google informou ter derrubado 2,3 bilhões de anúncios ruins em 2018.




Fonte: G1