Segundo reportagem publicada no site G1, 61,1% de toda a carga transportada no Brasil é feita através do sistema modal rodoviário. A expressividade deste número, destaca como este setor é importante para a economia do país. Para empresas que trabalham neste setor, analisar, estudar e entender as suas possibilidades e variações, e também, como a tecnologia pode auxiliar, é essencial, dada a importância e o impacto que este modal de transportes têm. 

Calabrezi (2005, p. 5) destaca que o brasil possui um total de 1.744.433 quilômetros de rodovias, sendo 164.247 quilômetros pavimentados e 1.580.186 não pavimentadas. Ainda nestes dados, existem as subclassificações onde elas são dividas entre federais, estaduais e municipais.  Ainda segundo Calabrezi (2005, p. 6), a frota de caminhões é composta por um total de 1.755.793 unidades, sendo que apenas 49% deste número pertence a empresas de transporte e empresas de carga própria. A grandiosidade de números deste setor expressa em sua vulnerabilidade a escassez de profissionalização das empresas, no sentido de estudar formas de empregar a tecnologia como uma ferramenta auxiliadora e fomentadora de desenvolvimento no setor. 

Mesmo para empresas que não trabalham no segmento B2B, mas que, de alguma forma necessitam entregar produtos para os seus consumidores e utilizam o modal rodoviário, segundo Wanke (2006, p. 409) o transporte representa 64% dos custos logísticos, apontando como um componente extremamente custoso para as empresas. 

Os custos do transporte rodoviário são variáveis, mudando de acordo com o automóvel utilizado, distâncias, manutenções e frequências. Sendo assim, uma vez que não são fixos, podem ser administrados e pensados estrategicamente para que sejam cada vez menores, e menos impactantes para as empresas.  

Cada modalidade de transporte oferece as suas vantagens e desvantagens no seu transporte de cargas. Seja em relação ao custo do frete, tempo, distancia, quantidade, etc. Ainda segundo Wanke (2006, p. 417), o sistema de transportes no Brasil encontra-se em um paradigma. De um lado, existe um forte movimento de modernização por parte das empresas, buscando oferecer serviços cada vez mais eficientes, confiáveis e sofisticados, buscando sobreviver e se adequar a concorrência entre as empresas. Por outro, existe um conjunto de problemas estruturais no país que dificultam este movimento, e compromete a eficiência das empresas tanto em seus serviços, quanto em sua própria geração de receita lucrativa, pois, elas precisam investir cada vez mais tempo e dinheiro, em seus equipamentos para poder sobreviver ao mercado. Levando em consideração isso, separamos duas dicas para facilitar a administração de custos na sua transportadora:

Faça um planejamento de rotas:

Estudar e traçar estrategicamente as rotas, otimizando as viagens e o uso dos automóveis pode diminuir os custos do negócio (e consequentemente aumentar a margem de lucro). Planejar as rotas, também pode facilitar no quesito de aproveitar um equipamento para fazer mais de uma entrega, diminuindo tempo e custos. 

Utilize um sistema de gestão de frotas:

Utilizar um sistema de gestão de frotas, vai garantir que todos os processos de gestão da sua frota sejam melhorados. Auxiliando na redução de custos e acompanhamento das informações, estes sistemas dispõem de módulos que buscam se adaptar a realidade de cada negócio, buscando sempre tornar os processos mais simples e otimizados. Gestão financeira, de pneus, de motoristas, de veículos, rastreamento, gestão de viagens e emissão de notas fiscais são algumas das funcionalidades que um sistema de gestão de frotas pode trazer para o seu negócio, facilitando a sua vida e de toda a equipe. 

Quer saber como nós podemos ajudar a sua empresa? Entre em contato com um de nossos atendentes, e nós vamos até você.

Referências:

Wanke, Peter, and Paulo Fernando Fleury. "Transporte de cargas no Brasil: estudo exploratório das principais variáveis relacionadas aos diferentes modais e às suas estruturas de custos." Estrutura e dinâmica do setor de serviços no Brasil. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2006): 409-64. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Peter_Wanke/publication/266583196_TRANSPORTE_DE_CARGAS_NO_BRASIL_ESTUDO_EXPLORATORIO_DAS_PRINCIPAIS_VARIAVEIS_RELACIONADAS_AOS_DIFERENTES_MODAIS_E_AS_SUAS_ESTRUTURAS_DE_CUSTOS/links/55172a080cf2d70ee2772a22/TRANSPORTE-DE-CARGAS-NO-BRASIL-ESTUDO-EXPLORATORIO-DAS-PRINCIPAIS-VARIAVEIS-RELACIONADAS-AOS-DIFERENTES-MODAIS-E-AS-SUAS-ESTRUTURAS-DE-CUSTOS.pdf

Calabrezi, Sandro Roberto da Silva. "A multimodalidade para o transporte de cargas: identificação de problemas em terminais visando à integração dos modais aéreo e rodoviário." (2005). Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/257717

Schroeder, E. M., and José Carlos de Castro. "Transporte Rodoviário de Carga: situação atual e perspectivas." Revista do BNDES 6 (1996). Disponível em: http://files.sindicamceara.webnode.com.br/200000088-663916732c/carga.pdf

Ribeiro, Priscilla Cristina Cabral, and Karine Araújo Ferreira. "Logística e transportes: uma discussão sobre os modais de transporte e o panorama brasileiro." XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção (2002). Disponível em: http://tecspace.com.br/paginas/aula/mdt/artigo01-MDL.pdf

[1] Reportagem publicada no sie G1, disponível no endereço a seguir: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/11/rodovias-predominam-no-transporte-de-cargas-diz-pesquisa-do-ibge.html,. Acesso em 21/07/2017.